Hipertensão arterial, causas, sintomas e tratamento

Nas últimas décadas, o número de hipertensos tem aumentado progressivamente, devido a fatores como maior expectativa de vida, maior incidência de obesidade, sedentarismo e de maus hábitos alimentares. A elevada prevalência associada ao fato de que apenas metade dos pacientes hipertensos consegue manter sua pressão arterial devidamente controlada mantêm a hipertensão com o título de principal fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e AVC.

SINTOMAS DA HIPERTENSÃO ARTERIAL

Um dos grandes problemas da hipertensão arterial é o fato desta ser assintomática até fases muito avançadas da doença. Não existe um sintoma típico que possa servir de alarme para estimular a procura por um médico.

Achar que é possível adivinhar se a pressão arterial está alta ou normal baseado na presença ou na ausência de sintomas, como dor de cabeça, cansaço, dor no pescoço, dor nos olhos, sensação de peso nas pernas ou palpitações, etc., é um erro muito comum. Um indivíduo que não costuma medir sua pressão arterial simplesmente porque não tem nenhum sintoma, pode muito bem ser hipertenso e não saber. Por outro lado, se o paciente é sabidamente hipertenso, mas também não mede a pressão arterial periodicamente, pode ter a falsa impressão de a ter controlada. Não existe nenhuma maneira de avaliar a pressão arterial sem que se faça a aferição da mesma através de um aparelho específico, chamado esfigmomanômetro, conhecido popularmente como “aparelho de pressão”.

CAUSAS E FATORES DE RISCO PARA HIPERTENSÃO

Dividimos a hipertensão arterial em duas classificações, de acordo com suas causas: hipertensão essencial (hipertensão primária) e hipertensão secundaria. A hipertensão primária é aquela que surge sem uma causa definida. Esta forma de hipertensão é responsável por 95% dos casos.

A hipertensão arterial primária não tem uma causa claramente identificada, mas os seus principais fatores de risco são bem conhecidos:

  • Etnia negra.
  • Obesidade.
  • Elevado consumo de sal.
  • Consumo frequente de álcool.
  • Sedentarismo.
  • Colesterol alto.
  • Apneia obstrutiva do sono.
  • Tabagismo.
  • Diabetes Mellitus.

TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL

Uma vez feito o diagnóstico da hipertensão, todos os doentes devem se submeter a mudanças de estilo de vida antes de se iniciar terapia com medicamentos. As principais são:

  • Redução de peso.
  • Iniciar exercícios físicos.
  • Abandonar cigarro.
  • Reduzir o consumo de álcool.
  • Reduzir consumo de sal.
  • Reduzir consumo de gordura saturada.
  • Aumentar consumo de frutas e vegetais.

A redução da pressão arterial com essas mudanças costuma ser pequena e dificilmente uma pessoa com níveis pressóricos muito altos (maior que 160/100 mmHg) atinge o controle da hipertensão sem a ajuda dos remédios. Todavia, nas hipertensões leves, há casos em que apenas com controle do peso, dieta apropriada e prática regular de exercícios consegue-se o controle da pressão arterial. O problema é que a maioria dos pacientes não aceita mudanças nos hábitos de vida e acabam tendo que tomar medicamentos para controlar a pressão.

Aqueles pacientes que já chegam ao médico com pressão alta e sinais de lesão de algum órgão alvo devem iniciar tratamento medicamentoso logo, uma vez que o fato indica hipertensão de longa data. Obviamente, as mudanças de estilo de vida também estão indicadas neste grupo.

Apenas pacientes com sinais de lesão de órgão alvo, insuficiência renal crônica, diabetes ou com doenças cardíacas, devem iniciar o tratamento com drogas imediatamente.

2018-05-16T03:28:55+00:00 16 de maio de 2016|Saúde|

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